viva as horas raras
E ainda não é suficiente ter recordações. É preciso poder esquecê-las, quando são em grande número, e é preciso ter a infinita paciência de esperar que regressem. Porque as recordações não são ainda o que é preciso. Primeiro, é preciso que se confundam com o nosso sangue, com o nosso olhar, com o nosso gesto, é preciso que percam os seus nomes e que não mais possam distinguir-se de nós próprios; pode então suceder que no curso de uma hora raríssima, a primeira palavra de um verso surja no meio delas e imane de entre elas.
in "aberto" de rilke, não sei mais...
Monday, June 30, 2008
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