Saturday, December 31, 2011

Match Point: Luck (opening scene)

Friday, December 30, 2011



algum sake e mojitos depois, muitas lágrimas e tantos sorrisos depois, tanta energia e bastante força depois, não dá para não ver esta pequenina cena sem comoção. nem é pelo river phoenix que partiu tão cedo, nem pela extraordinária, rançosa e perfeita música do grande james taylor, nem tão pouco pelo facto de na adolescência este running on empty se ter tornado num filme da vida. é aquele momento de cristalização tão especial em que tudo está no seu lugar e em que nunca nada poderá a ser o mesmo, e em que só o videoclip nos e lhes valerá. eu, que vim de uma família grande que se reestruturou há relativamente pouco tempo, não consigo ver isto sem comoção. é dos pouquíssimos momentos em que o monte abraão, queluz e massamá se reacendem em mim. mas para depois se projectarem para fora e para sempre dali. e ainda bem.

Wednesday, December 28, 2011

há um monólogo muito bonito no two-lane blacktop do monte hellman em que o GTO, o homem mais velho que também anda perdido como os outros dois e que consegue verbalizar alguma coisa, fala de satisfações permanentes. ele gosta de construir carros a partir de peças velhas de outros carros e isso fá-lo sentir uma série de emoções. emoções essas que ficam com ele, que ficam nele, e são essas que lhe trazem as satisfações permanentes. é esta ideia que ilumina o filme todo, e que me ilumina a mim, e no fundo a todos, mesmo que não conheçam o filme. é da vida, é o que é.
este é homem é um herói pessoal e eu às vezes não reconheço aquilo que me traz essas satisfações.
que a minha segunda vida aqui seja abençoada por ele, que as palavras do GTO tragam luz a este meu mundo.


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