Monday, March 30, 2009

da lia:

A Ju foi a primeira pessoa que conheci no curso. Talvez não propriamente a primeira, mas a primeira que eu achei que valia a pena conhecer. O tempo demonstrou, com períodos mais próximos outros mais distantes (por culpa minha que tive fases parvas em que me dava com pessoas mais parvas ainda), que o meu instinto estava certo. Trabalhámos juntas enquanto estudantes (apesar dos horários difíceis de compatibilizar e as discussões imensas sobre que caminho seguir - ela é tão teimosa como eu), vivemos juntas (numa das melhores épocas da minha vida) e voltámos a trabalhar juntas (tantos anos passados, agora numa sintonia perfeita). E aconteceram milhares de coisas pelo meio.
Já lhe disse, e volto a repetir, se hoje somos amigas ainda (e com ela um universo de amigos que hoje são as minha pessoas também) a ela se deve. Isso não dirá muito bem muito bem de mim, mas quer dizer muito dela. A Ju é daquelas pessoas que não desiste de ninguém, que está sempre lá, que dá a mão à séria, de coração aberto e sem limites, quando alguém está a precisar. Eu já precisei e foi ela que me estendeu a escada quando achei que me ia afogar. Ela é um verdadeiro cimento nas relações de amizade, porque não as deixa esboroar-se com o tempo (como é tãoi fácil acontecer).
A Ju foi, sem dúvida, uma âncora no meu passado, mas não é de todo uma dívida que alimenta o nosso presente. A amizade maior é aquela que vive do futuro. E a nossa, espero, é (será) sempre assim: nostalgia e infinita ternura pelo que está ainda por viver.
E isso é lindo e merece celebração. Hoje faz uns aninhos, é verdade, optima ocasião, por isso para dizer estas coisas e outra (mais uma vez): és a maior e gosto muito de ti!

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