Tuesday, March 31, 2009

grandes angulares e ericeira: ganda pinta



Monday, March 30, 2009

Pois, só as meninas para me fazerem uma destas...

Hoje esta eu muito tranquila no local de trabalho para onde vou duas ou três tarde por semana quando a Fili me avisa que tenho um presente no blog. Isso não se faz, quando percebi o que era parei imediatamente de ler porque se não ia desatar a chorar ali à frente dos coleguinhas (muitos dos quais não conheço bem :). Ora uma coisas que elas não disseram sobre mim neste posts é que eu quando choro fico uma desgraça e com o nariz totalmente vermelho... não é muito bonito. Portanto tive que aguardar umas horas e esperar pela hora de saída. Esse tal local onde trabalho é lindo, tem um edifício fixe e um jardim lindo de morrer com palmeiras e dragoeiros, tudo muito verde. Portanto quando saí fui para o carro e abri o computador e estive a ler o que elas tinham deixado aqui. E portanto, tentem imaginar, eu dentro do carro, com o computador no colo, no meio daquele verde todo lindo, a chorar que nem uma tonta, com o nariz vermelho e a tentar evitar que quem passasse por ali percebesse o que estava a acontecer. Mas bom... São umas queridas as minhas meninas, e essa é que é a questão, nada do que elas disseram faria sentido se elas não fossem quem são... Na verdade eu não saberia o que fazer sem elas, é simplesmente isso, fazem demasiado parte de mim.

(pronto e agora vou parar porque é tarde e porque se não volto a chorar feita tonta e não pode ser)

(Ah, e o Afonsinho também é muito lindo e querido e hoje levou-me a comer sushi de fusão e bebeu caipirinhas, ficou bastante alegre e comeu degustação de mousses de chocolate no fim :).

(Foi um bom aniversário, vamos lá ver se os ventos nos permitem passear pelo Mar da Palha neste Sábado)

da pat:

na novela da noite a que eu assisto (e que o meu homem tão bem resume nos sustos que me prega pela casa quando grita, “mas maya, ele é um daalit!”), não existe nenhuma personagem muito parecida com a jussara. mas existe uma coisa maior lá, uma coisa que também nos une, eu acho, a mim e à jussara, que é uma vontade grande de estar sempre a cozinhar e a dançar. por “cozinhar” quero dizer preparar comida e também comê-la, e por “dançar” quero dizer escolher roupa colorida e bonita. são nestas coisas que penso quando penso na jussara, no gozo dela – e no meu, ao vê-la – a escolher receitas e a prepará-las (se tudo correr bem, para nós) e a dançar, linda e alta, a abrir a pista (não aconteceu muitas vezes irmos dançar juntas, na verdade, mas pelos vistos as poucas que fomos marcaram-me).

não me lembro muito bem como a jussara entrou na minha vida, só sei que entrou pela porta da frente, através de outros amigos. eu sou um bocado preta nestas coisas, os amigos dos meus amigos já são logo meus amigos também, então eu já gostava dela antes de gostar mesmo. por isso foi muita bom, e continua a ser, ver que há tanta coisa para gostar dela depois de gostar. a última coisa que descobri na jussara foi a sua capacidade de inventariar. na verdade foi ela que descobriu e partilhou – que a sua vontade de fazer pesquisas era também uma forma de organizar o mundo. e eu fiquei logo deliciada com esta ideia, primeiro porque confundi “inventário” com “relicário” e já estava a juntar a jussara com a cássia eller e a imaginar um brutal presente de aniversário e depois, já com o significado certo, percebi como era verdade e se aplicava a ela e a tornava tão especial: a jussara é a grandeza do pormenor.

e para este texto não ficar muito mariquinhas, e porque eu sou arraçada de iemanjá com ic19, mas mais para irritar a jussara que, não sei como, ainda não reconheceu a sabedoria que existe em QUALQUER letra de xutos&pontapés deixo aqui o meu presente antecipado:


porque contigo, jussara maria, é assim que eu sou: sendo uma, não me sinto sozinha.

da fifi:

Foi nos primeiros dias de faculdade que conheci a Jussara. Não recordo exactamente quem meteu conversa primeiro, apenas guardo a imagem de nós duas a conversar num corredor, à porta de um dos auditórios do ISCTE, com os outros colegas. Os pormenores da conversa escapam à minha fugaz memória, mas recordo que fui para casa nesse dia com a sensação de que havia pelo menos uma miúda porreira na minha turma. Se os anos de faculdade foram tão interessantes (não necessariamente em termos académicos, mas adiante), muito disso eu devo à Ju. Ela era e é a miúda inteligente, criativa, de espírito aberto, culturalmente ‘antenada’, com um sentido estético apuradíssimo, viajada e cosmopolita. Para além de que o raio da miúda é linda de morrer, alta, magra, cabelo lindo, olhos lindos, mãos lindas, uma elegância só!

Num mini flash back (como nos Normais) dos últimos catorze anos da minha vida (uau, C-A-T-O-R-Z-E Ju!!!!) a Ju está sempre lá, nos melhores momentos, nos mais divertidos, sempre companheira, atenciosa, generosa e disponível como só ela, uma amiga brutal, daquelas a quem se pede conselhos sobre roupa e rapazes, que empresta dinheiro quando estamos enrascados, que nos dá a chave da casa do Algarve. Fizemos incontáveis programas juntas, viagens, incluindo um ano de Erasmus em Paris, e, regra geral, era ela que arrastava o meu rabo preguiçoso do sofá, sempre com mil ideias de coisas para fazermos juntas. Nestes anos todos tantas coisas mudaram, namorados, casamentos, maridos, filhos, divórcios, doenças, empregos, pessoas que perdemos. Crescemos, passámos por momentos difíceis, mas continuamos juntas. Não sei se terei sido sempre a melhor das amigas, distraída e preguiçosa como sou, mas sei que ela sempre foi das melhores, sempre esteve presente. A Ju, e uma mão cheia de outras meninas especiais, fazem parte do meu património afectivo, no fundo fazem parte da minha história. São elas as irmãs que não tenho e a quem desejo que a minha filha chame de tias.

E porque de imagens, sons e cheiros se faz a minha memória, à Ju eu associo uma paisagem tropical, cheia de cor, com muito sol e mar e a banda sonora de uma bossa nova. Ou seja, tudo de bom e uma miúda que adoro de paixão, a quem desejo que as vicissitudes da vida não façam mossa, e de quem espero ter o privilégio de ser amiga por muito mais anos do que estes que já passaram. Muitos parabéns, amiga, e vamos mas é celebrar isto com muita caipirinha!!!!

da lia:

A Ju foi a primeira pessoa que conheci no curso. Talvez não propriamente a primeira, mas a primeira que eu achei que valia a pena conhecer. O tempo demonstrou, com períodos mais próximos outros mais distantes (por culpa minha que tive fases parvas em que me dava com pessoas mais parvas ainda), que o meu instinto estava certo. Trabalhámos juntas enquanto estudantes (apesar dos horários difíceis de compatibilizar e as discussões imensas sobre que caminho seguir - ela é tão teimosa como eu), vivemos juntas (numa das melhores épocas da minha vida) e voltámos a trabalhar juntas (tantos anos passados, agora numa sintonia perfeita). E aconteceram milhares de coisas pelo meio.
Já lhe disse, e volto a repetir, se hoje somos amigas ainda (e com ela um universo de amigos que hoje são as minha pessoas também) a ela se deve. Isso não dirá muito bem muito bem de mim, mas quer dizer muito dela. A Ju é daquelas pessoas que não desiste de ninguém, que está sempre lá, que dá a mão à séria, de coração aberto e sem limites, quando alguém está a precisar. Eu já precisei e foi ela que me estendeu a escada quando achei que me ia afogar. Ela é um verdadeiro cimento nas relações de amizade, porque não as deixa esboroar-se com o tempo (como é tãoi fácil acontecer).
A Ju foi, sem dúvida, uma âncora no meu passado, mas não é de todo uma dívida que alimenta o nosso presente. A amizade maior é aquela que vive do futuro. E a nossa, espero, é (será) sempre assim: nostalgia e infinita ternura pelo que está ainda por viver.
E isso é lindo e merece celebração. Hoje faz uns aninhos, é verdade, optima ocasião, por isso para dizer estas coisas e outra (mais uma vez): és a maior e gosto muito de ti!

da fili:

depois de maio, março é um mês mais que celebrado.
a cara metade do sapal hoje celebra alguns anos. eu não ando muito poética ou, na verdade, ando a encontrar a poesia nas coisas concretas. concretamente a jussara é minha amiga há mais de 10 anos. uma vez em sintra, em casa da rita m., respondi a um inquérito que a rita tinha de fazer para o curso. a ideia era fazer corresponder um padrão a qualquer coisa de que agora não me lembro. eu e a jussara demos respostas iguais (acho que foram todas iguais) e aí, antes da amizade consolidada, eu sabia o que viria.
já se passou tanta coisa, muita vidinha e muitas vidas. acho que o que mais me impressiona na jussara é ela estar sempre lá. ela está sempre disponível. eu, que ando sempre pra lá e pra cá e que gosto de morar nesse movimento, sei que ela me vai ouvir e que tarde ou cedo vai arranjar maneira do meu quadro se tornar menos pesado, melhor para mim. sei mesmo.
mas gosto também de milhentas outras coisas, gosto que ela adore petiscar, que não engorde, gosto que consiga sempre passar roupa à malta, gosto que às vezes lhe dê na teia cozinhar coisas que se não fosse ela eu não comeria, gosto que ela tenha um bichinho que a faça mexer-se à procura de spots novos, gosto que seja hiper-curiosa e interessada, tem super bom gosto (mas com aquela mãe é normal). tenho pena de nunca vir a caber numa saia da jussara, isso tenho :)). ela é muito bicho do mato, lembro-me na praia de ela gostar de ir ver conchinhas, eu que sou mais toalha-mar-toalha-mar-toalha-mar. ela tem o seu espaço bem definido, é solitária mas sempre aberta e generosa.
acho que que do que gosto realmente é de pensar que, venham os anos que vierem, quero estar perto dela e saber o que acha das coisas e rir-me com ela ao lado das outras minas e saber que antes, durante e depois o nosso canal vai lá estar, todo aberto e bonito.
parabéns, querida jussy genuína

Friday, March 27, 2009

a filha mais nova da minha irmã catarina faz amanhã 3 anos.
a madalena nasceu dois anos depois do afonso e do diogo, que foram e são uma felicidade gigantesca e inesgotável e sempre surpreendente. eu tinha uma relação especial com os rapazes - e ainda tenho mas eles já são meninos que dizem piadas e fazem perguntas para as quais não sei as respostas e até já se estão um bocado nas tintas para mim -, e tinha algum medo ou desconfiança da madalena, que nasceu logo princesa porque foi um sonho muito grande da minha grande sista. o nascimento da madalena também coincidiu com a mudança deles do lumiar para massamá e assim tornou-se mais complicado estar fisicamente tão presente.
a madalena é a princesa que vive com dois cowboys terroristas lindos de morrer e que por isso tem mais arcaboiço do que eu sei lá. eu tenho 3 irmãos e lembro-me com saudade das cumplicidades e embirrações no passado. a madalena, o afonso e o diogo estão a viver isso mesmo e vivem-no genuinamente e são felizes, são mesmo felizes.
anteontem fui lá dormir. nas horas depois da escola, os 3 brincaram, correram, riram-se, entretiveram-se (sem ver tv!!), fizeram comigo o salame de chocolate maravilhoso. tomaram banho, ainda jantaram (na medida do possível), lavaram os dentes e depois deixaram-me escolher o filme para ver, o sozinho em casa ou o ET. todos deitados (bom, era só eu por causa das costas), a saltar de cena em cena, vimos o que queríamos, eles riam-se, riam-se.
a madalena repetia tudo o que o diogo dizia. de vez em quando levantava-se para ir comer arroz que tinha deixado no prato. o afonso perguntou à madalena se poderia comer o resto do prato dela. ela disse que sim. o diogo mandava-me acelerar o filme. todos eles na maior uns com os outros e eu no meio.
bom, estou a dispersar-me. a madalena come muita bem como as tias, alinha com prazer em tudo, tem a personalidade rija também à conta dos porradões que deve levar dos irmãos, é muito princesa na maneira de se dar com todos (para o bem e para o mal ihihihi), mas dá-se com todos. fala fala fala, ajuda e ainda agarra o dedo de alguém para fazer festinhas com um só dedo, faz isso para adormecer. é muito autónoma e é muito parecida com a mãe dela.
eu fui conquistada por esta minha sobrinha que me enfeitiçou meses depois de nascer. quero tanto que ela cresça assim linda e virada para fora, pronta a mandar calar alguém mas solícita nos favores. uma companheirona bem disposta.
era muito difícil repetir a façanha chamada a afonso e diogo. até porque a vida deles se reformulou há pouquinho tempo.
a madalena é princesa sobretudo porque é filha de uma rainha chamada catarina que consegue ser a mais querida amiga deles e ser tão altruísta apesar dos pesares dispensáveis. amanhã celebra-se o nascimento dela. parabéns à mãe que repetiu a façanha em grande estilo, como é seu hábito.

Wednesday, March 25, 2009

Gatinhos

DSCN6015-pola

Azulejos das Caldas no Inatel da Foz do Arelho (muito maltratados, coitadinhos)


DSCN6061-pola

Mural na parede do estacionamento junto à cantina velha da Cidade Universitária

Monday, March 23, 2009

a propósito das casas maravilhosas que a ju tem mostrado e para escapar por momentos a esta fossa onde me meti não percebo bem como, num dos meus cadernos com fichas de leitura, li: a casa de campo também é capitalismo! e foi isso que me arrancou a primeira gargalhada do dia.

a elis canta eu quero uma casa no campo do tamanho ideal, onde possa plantar meus amigos, meus discos e livros e canta também quero uma casa no campo onde eu possa ficar do tamanho da paz. eu quero uma casa para ficar desse tamanho mesmo.
gosto muito de canções que falem de espaço, sobretudo de espaço bons, claro. a ana a., nas primeiras semanas de nova iorque, mandou-me uma música maravilhosa que se chama I must be in a good place now, do bobby charles e que os vetiver recuperaram num versão milagrosa quase mas quase tão cool quanto a original. as músicas que falam de espaços bons são espaços bons na hora da escuta. não são obrigatoriamente remédio, mas também são muito isso. a voz da elis é um good place now para mim e irrita-me tanto saber que estou a viver em espaços bons agora e não conseguir bem sentir isso.

este é um desabafo escrito em 3 minutos, antes de me preparar para ir espreitar uma casa para alugar. portanto, que ando à procura das casa, isso ando.

Wednesday, March 18, 2009

Casas bonitas: Atlanta Bartlett

MtnnDX.jpg

Estas são algumas fotos do meu livro de decoração preferido: The Relaxed Home. Foi-me oferecido pelo meu Pai já há uns bons anos, antes da existência de todos estes design blogs que nos enchem o computador de imagens de casas bonitas. Eu adoro este livro porque, apesar de não ser totalmente o meu estilo (só um bocadinho :), tem umas fotografias lindíssimas e transmite de facto uma sensação de calma que funciona muito bem como inspiração...


qK9nCI.jpg

O livro original já está esgotado, mas existe uma versão compacta bem mais baratinha.


story-bedroom.jpg

A autora tem agora um site onde se podem encontrar estas e outras fotos de casas bonitas, bem como a referência aos outros livros que tem publicados.

(ah, e revendo este livro é que me apercebo como esta coisa de ver fotos de casas na internet não é bem a mesma coisa. Os livros têm a capacidade de criar ambientes e atmosferas e mostrar pormenores que as fotos avulso não têm)


Tuesday, March 17, 2009

:)



EDIT: Esta ilustração tem este artigo de contexto. Como disse o JP, é tudo muito trágico-cómico...

Sunday, March 15, 2009

Cores


DSCN6071.JPGDSCN6066.JPGDSCN6070.JPGDSCN6064.JPG


Thursday, March 12, 2009

Wish List

Os meus anos estão quase a chegar e nem de propósito hoje descobri o meu presente ideal: este!

Vá lá... Nem se quer está muito caro... ;)

(a paranóia não é de agora e a culpa é, sem dúvida, da João dos livros "os Cinco" :)

Wednesday, March 11, 2009

Man on Wire

Fomos ver este documentário a semana passada e gostámos muito :). A história é inacreditável, o protagonista é um personagem, mas o que faz funcionar tudo é a forma como está contada... como é possível conseguir prender tanto espectadores que entram na sala sabendo já como a história acaba?



(Escolhi um trailer que não mostra o filme todo (ao contrário de outros), sem bem que tem o essencial da história... Não é gravissimo, mas se quiserem ir um pouco menos informados leiam só o resumo e não vejam as imagens, só têm a ganhar)

E aqui têm as imagens do filme a ganhar o Oscar.

Tuesday, March 10, 2009

Casas Bonitas 2

Depois de ter consultado as estatísticas do blog descobri que o post mais visitado e com mais sucesso é este. Aparentemente anda toda a gente à procura de "casas bonitas" :)

Para eles, e para nós também, fica aqui mais uma referência.

Os Sneek Peaks do blog DesignSponge são sempre muito bons, até porque mostram casas de pessoas reais e normais, mais ou menos como nós (talvez um pouco mais artísticas e eventualmente com um pouco mais de dinheiro).

Mas gostava de assinalar este porque não podia ser mais lindo. A casa mais bonita que tenho visto nos últimos tempos. As cores os pormenores, as flores... tudo faz imenso sentido.

nicolettepeek21.jpg

Bom, se calhar ajuda o facto de isto ser TOTALMENTE o meu estilo, acho até que ela me roubou uns espelhos e um dos vasos cá de casa... e a colecção de ouriços do mar! ;) (I wish, a casa dela é muito mais linda)

(aqui no Flirk tem mais algumas fotos)

(acho que quando for grande quero ser florista)

(Achei que este seria um bom post para desenjoar da bruteza das casas do post anterior)

Monday, March 9, 2009

It's Lovely! I'll Take It!

Porque é Segunda-feira e ninguém está com vontade de enfrentar uma nova semana, e porque já devem estar fartos das minhas fotografias que nem se quer são assim nada de especial, deixo-vos aqui um link que é capaz de vos animar um pouco o dia.

Eu creio que qualquer pessoa que já tenha feito uma pesquisa mais ou menos a sério nos sites com casas para venda já notou que às vezes as fotos que lá põe são absolutamente desastrosas. Eu dei por mim a perguntar-me muitas vezes "mas não podiam ter aberto um pouco a janela?" "não podiam ter tirado o estendal do meio da sala?" "não podiam ter varrido o entulho do chão?"... "que raios, mas eles não querem vender a casa? O que é que custava....?".

Bom, descobri que estas interrogações são universais e que se as fotografias portuguesas no sites de vendas de casa podem deixar qualquer um perplexo, as americanas (mas não só) conseguem ir muito mais além do que isso...

E creio que foi por isso que nasceu este blog, onde o autora colecciona pequenas pérolas visuais do mundo das imobiliárias. A qualidade dos posts varia um pouco, mas a sério que às vezes há uns que são absolutamente inacreditáveis e que nos deixam (a mim e ao A.) com lágrimas nos olhos de tanto rir. Tais como este:

42552.jpg

Ou este, este, este, este, este, este, este, este, este, este, este e este (Ok, vou parar :)

Thursday, March 5, 2009

A História dos Corvos Marinhos

Nesta nossa última viagem à Ria avistámos um bando de pássaros pretos que não costumam andar por lá. Estavam parados no meio da ria, a descansar e eram visíveis bem ao longe (ou seja, eram grandes). Disseram-nos que eram corvos marinhos. No último dia resolvemos ir investigar.

Entrámos despudoradamente na zona das salinas (que estão desactivadas agora no Inverno) e lá estavam eles, muito quietinhos, lá ao fundo...

DSCN5952.JPG

Pareciam um bando de pinguins

DSCN5970.JPG

Mas não gostaram muito de nos ver e alguns, chateados, começaram a levantar voo...

DSCN5972.JPG
(se no terreno parecem pinguins, a levantar vôo parecem patos um pouco desajeitados)


... lá foram eles....

DSCN5973.JPG

DSCN5975.JPG


Mas os restantes também não ficaram em terra por muito mais tempo. Acharam pouca piada à nossa presença e...

DSCN5976.JPG

... fugiram em direcção ao céu.

DSCN5979.JPG

Fizeram uma curva no ar e afastaram-se... para zonas menos frequentadas, creio.

DSCN5980.JPG

DSCN5981.JPG

DSCN5982.JPG

Adeus...


Só ficaram as gaivotas (essas, estão-se sempre nas tintas...)

DSCN5983.JPG


Fim da história.

(alguns depois voltaram, não os afugentámos para sempre)


Tuesday, March 3, 2009

To a Tree

Oh, tree outside my window, we are kin,

For you ask nothing of a friend but this:

To lean against the window and peer in

And watch me move about! Sufficient bliss

For me, who stand behind its framework stout,

full of my tiny tragedies and grotesque grieves,

to lean against the window and peer out,

admiring infinites'mal leaves.


(Elizabeth Bishop)

As minhas paisagens...

DSCN5894-polaDSCN5940-pola

Meia praia e Ria de Alvor (com Mexilhoeira Grande ao fundo)

  © Blogger template 'Isolation' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP