Tuesday, November 11, 2008

a vida em nova iorque é muito boa. mas tinha chegado a um ponto em que esta viagem era mesmo necessária. já deveria ter escrito muito mais. lá, consigo trabalhar bastante e deixei a minha cabecinha seguir esse erro estúpido que é o de pensar que esticar a corda nem é assim tão mau. ainda bem que a amiga da minnie ia para lá. tivemos de nos pôr a andar e em vez de taxis amarelos, gente de mil cores, sirenes de ambulâncias e bombeiros constantemente a bombar, muita bibliografia e filmografia para estudar, estive ao pé do mar e agora na montanha.
cape cod é muito lindo, é relativamente pequena, em 4 dias conhecêmos tudo. o edward hopper ia para lá nas férias e pintou lá uns quadros. casas bonitas com tabuinhas de madeira (mas não como a da mariquinhas), pintadas com cores suaves. como é outono, as árvores são muito coloridas, mas sempre em tons... mmm... outonais. árvores amarelas, vermelhas, cor-de laranja e verdes, uma paleta linda a partilhar o tom, seco amarelado. cape cod é zona balnear, prtt é muito chunga também. mas tem aquela qualidade usada e descartável que eu ia à procura. foi bem bom. a américa é construída em extensão (os arranha-céus são nas cidades e nova iorque é o palco maior) e cape cod é em si mesma uma extensão de terra, uma língua. portanto, um espaço rectangular, termina em provincetown, terra bué gay. o turístico está à beira da estrada, inn's e moteis, restaurantes maus, mini parques de diversão, farmácias, lojas, tudo. aí, é onde está a tal cena descartável e mastigada, decadente, que eu queria ver. quando nos afastamos da 2 estradas principais, descobrimos a cape cod mais real. a queque em chatman, a proletária em hyannis, a cool em yarmoth, acho. sendo que tudo é sempre provinciano. as pessoas todas têm um espírito de terra pequena, um sentido de comunidade, únicos. viajei pouquinho aqui mas encontrei sempre isso. não estou a ser blazé, sinto mesmo isso. prestáveis sempre em dar uma ajudinha, gritam um HIIIIII quando se entra numa loja e despedem-se sempre com um franco have a good day! isso reconforta-me, eu gosto mesmo da américa. (claro que o espírito comunitário neles extende-se para lá do razoável e, se for preciso, ligam à polícia a comunicar como o cidadão XXX ia a guiar muito rápido... credo)
o cabo do bacalhau não tem bacalhau nos restaurantes. o pobre come mal, nós comemos pessimamente. eu viajo um bocado para comer. a comida em cape cod é uma valente merda. a única coisa genuinamente boa que comemos foi uma taça de double chocolat fudge em gelado, servida com mini brownies quentinhos por cima. friendly's é a marca, uma cadeia, depois descobri. mas, de resto, é tudo frito, tudo servido com fries e tudo pode levar ketchup em cima. ainda bem que não vivo lá, comem mesmo muito mal.
salvaram-nos os olhos que viram muita coisa bonita.

e das montanhas, falo depois.

ah, ao fim de 4 dias de vida santa, de tanto dormir, de nada de muito duro fazer, acordei um dia sem sono. o que não acontecia há 2 meses :))))

3 comentários:

Anonymous November 12, 2008 at 7:39 AM  

aaaaaaaaaaaaaaiiiiiiii filipaaaaaaaa, que saudades!!!!!!!!

rt

Maria João November 13, 2008 at 10:52 AM  

que saudades!!!!!!!! Crida filha...

Catarina November 14, 2008 at 3:56 AM  

deixa-te disso e voltaaaa...ehehehe
brincadeira...é só saudades! ;-)

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