on which You know
my principle hopes of happiness depend.
Jane Austen, numa carta à irmã
Outono de 1798
e, na segunda, retomo a minha vida.
Publicada por Filipa Rosário em 6:11 AM 2 comentários
A frase da Filipa é muito fixe, muito sábia, mesmo. No entanto, acho que quando voltar a Lisboa esta será a frase que irei colocar por cima da minha mesa de trabalho:
(Carregar na imagem para ver maior)
Se bem que esta também me parece boa. (Algo me diz que os donos deste apartamento também estão a fazer uma tese :).
Publicada por Ju em 5:31 AM 0 comentários
mostrou-me o joão:
On the wall above Joyce Carol Oates's desk is a 1957 quote from the film director Alfred Hitchcock. It says: "It's only a movie, let's not get too deeply into these things." These simple words of advice were given to Kim Novak when she was feeling agitated and despondent on the set of Vertigo. "I thought it was good advice," says Joyce Carol Oates. "Writers can get too intense and too emotionally involved with their work. Sometimes I tend to get a little anxious and nervous about my writing, and I can make myself unhappy, so I look up at that quote and think, it's only a book, don't worry, it's not your life."
:-))))
Publicada por Filipa Rosário em 3:28 AM 2 comentários
(Vimos alguns senhores destes, sozinhos nos seus barcos, parados no meio do lago a gozar o sossego e o Sol. Não é má vida, não...)
Publicada por Ju em 7:51 AM 1 comentários
Parece uma imagem tirado do filme A Praia, mas não é. Na verdade, debaixo daquele chapéu vermelho está a minha irmã. Numa praia do Algarve, meio desconhecida e não assinalada, que é uma delícia.
Ao longe podem ver um pontinho branco. É a casa de família de um amigo dos meus pais. Quando éramos pequeninas ele costumava organizar uma grande sardinhada, em Agosto, com todos os amigos que estavam de férias (e eram muitos). Nós crianças jogávamos à bola na cisterna, apanhávamos amoras na amoreira e depois, é claro, íamos tomar banho à praia. Bons tempos.
(Carregar na imagem para ver em tamanho grande)
Publicada por Ju em 8:38 AM 1 comentários
Estou actualmente em Bellinzona, naquela que será, possivelmente, a minha última viagem à Suíça. Em Setembro o ragazzo muda-se para Alvalade e eu deixarei de fazer estas minhas escapadelas regulares.
Tenho pena, no entanto, sabe-me sempre bem vir passar aqui uma mini temporada. É tudo muito tranquilo e verdinho, muito verdinho. Há sempre montanhas por todos os lados, os jardins são uma delícia, e o respeito que eles têm pela natureza é de facto invejável. O Ticino tem um clima muito agradável no Verão (apesar deste ano estar um pouco instável) e o Ticinesi são absolutamente viciados em esplanadas.
A Biblioteca
Passo quase 9 horas por dia nesta biblioteca e tenho que dizer que é uma das bibliotecas mais simpáticas que conheço. Sobretudo porque é grande (desproporcionalmente grande para o tamanho da cidade) e não tem quase ninguém :).
Este é o átrio da biblioteca. As portas pretas no cimo das escadas são a entrada da biblioteca, que abre só às 10. Aqui como pequeno almoço todos os dias, leite com café e uma espécie de croissant. É aqui também que leio os jornais do dia. Há vários disponíveis, mas depois de várias experiências acabei por perceber que a melhor fórmula era ler o Le Monde e do Il Manifesto. Os jornais italianos são complicados de ler quando não se está dentro do contexto porque tendem a codificar os títulos e temas. Il manifesto no entanto é uma boa leitura, um jornal muito de esquerda, de inspiração comunista, que é geridos pelos próprios jornalistas e que vive sobretudo das assinaturas feitas pelos leitores. Tenho sempre que passar por cima de alguns dos artigos mais radicais, mas na verdade a maioria das reportagens são excelentes e os temas não sempre óbvios (quer dizer óbvios para um jornal destes, não óbvios para os jornais normais). O Le Monde é o Le Monde e permite-me ter uma visão um pouco mais alargada do mundo;)
Depois das leituras matinais vou para a Sala "di consultazione", ou seja a sala onde tenho acesso à Internet. Durante o Ano chego a partilhá-la com 10 pessoas, agora no Verão estou aqui sozinha.
Como vêm as montanhas são omnipresentes em toda a Suíça, é quase impossível olhar de uma janela e não ver uma montanha. Esta é a montanha que me faz companhia aqui ao lado da biblioteca. No Inverno as árvores perdem as folhas e vê-se uma casinha lá em cima, neste momento está escondida pelo verde.
Publicada por Ju em 6:56 AM 0 comentários
Sorry, tenho andado a ver CSI Miami a mais... É muito mau. No outro dia li não sei onde que há uma bar algures nos States que oferece Shots grátis cada vez que o Caruso põe ou tira os óculos durante um episódio do CSI Miami. Acho que fica todos bêbados :).
Publicada por Ju em 3:28 PM 0 comentários
on the other hand,
provei leite de aveia e jurei para nunca mais.
a barriga não gostou e estou enjoada há 1 hora. ca nojo.
Publicada por Filipa Rosário em 3:17 AM 2 comentários
os meus dias são sempre diferentes. quando há 2 anos e meio recebi a bolsa, a minha vida mudou radicalmente. a certa altura, separei-me. fiz da indulgência uma arte. e percebi que teria sempre de dormir 8 hrs por dia senão iria perder-me. regava os rituaizinhos todos do dia assim com muito cuidado e muita ternura e muita insegurança também. arranjava mini-rotinas que serviam o momento e que por vezes nem isso preenchiam. mas a cena foi passando, as pessoas entrando e também saindo. a verdade é que o meu tempo era um mar. eu estava perdida no mar. eu, que até sei nadar. a tese tem de ser entregue em dezembro do ano que vem. comecei a escrever cedo e ao fim de uns meses a forçar a rotina consegui arranjar uma. todos os dias travo uma luta com essa rotina e só a venço quando me mexo. a pessoa perde-se no tempo, no mar. eu gosto da ideia do equiblíbrio na prancha: é nisso que me ando a especializar. solitária, em concentração, e afastada da costa.
hoje li num blogue da amiga de uma amiga uma coisa linda. falava de árvores e como elas lhe davam um toque fixe - eram as árvores da casa dos pais dela -, e lhe relembraram aquilo que ela é.
o joão esta semana deu-me um livro com as cartas que a jane austen escreveu à família e que, num outro mundo, são as árvores da amiga da amiga. que são a matéria das mini-rotinas edificadoras e que tornam possível os passos maiores, os maiores passos.
Publicada por Filipa Rosário em 2:34 AM 4 comentários
... É assim que acabam quase todos os meus dias.
(um dia deixo aqui uma foto)
Publicada por Ju em 9:43 PM 0 comentários
Das dezenas de aplicativos que fiz download para o meu Mac, menos de 10 acabaram por ser efectivamente úteis. Mas é um facto que esses poucos fizeram toda a diferença. Este novo programa funciona e parece-me bastante inteligente. Veremos se será igualmente útil. (para quem tenha um telemóvel com máquina fotográfica decente, por exemplo, é capaz de ser engraçado).
Download aqui, para Mac e Windows e iphone.
Publicada por Ju em 9:25 PM 0 comentários
a coisa boa das coisas artísticas, esculturinhas, fotos, desenhos, pinturas, filmes, peças, textos e versos, cenas destas, é que a vida está lá implicada, e por isso é outra vida. é a mesma, mas é outra. e eu que sou toda da fuga refugio-me nessas coisas. o mundo é todo muito saturado com imagens e sons, e emoções e descargas, intensidade. eu encosto-me tanto a essas coisas que já não me distingo delas. já nem sei como. convém não perder a noção filipa.
Publicada por Filipa Rosário em 3:42 AM 1 comentários
Menti no post anterior. Na verdade gostava de acrescentar mais um objecto-gato à minha enorme colecção (composta por uma gata verdadeira e uma almofada). É esta estatueta linda, de uma gato um pouco alternativo. Acho genial.
Lembra-me um pouco aquelas estatuetas pirosas de que eu gostava muito quando era pequenina... Gostava muito de ficar a olhar para as vitrinas daquelas lojas que vendiam estatuetas de animais em cristal... elefantes, coelhos, etc. É claro que já na altura tinha alguma noção de que aquilo era um pouco de mau gosto (estas coisas interiorizam-se cedo), mas todo aquele universo não deixava de ser extremamente atraente (sempre gostei de coisas pequeninas).
(As visitas a casa de umas tias velhinha e afins também tinham esta mais valia... as colecções de animais em miniatura que por lá pernoitavam)
Anyway, este gatinho bicéfalo é de facto a primeira estatueta do género que faz todo o sentido :)
Mais estuetas interessantes aqui.
Publicada por Ju em 4:45 PM 1 comentários
Se não tivesse medo de me transformar numa daquelas velhinhas fanáticas que acabam sozinhas, a viver numa casa a cheirar a chichi de gato, rodeada de quadros e estatuetas de, e com, felinos (como já tenho uma almofada sobre o tema, corro esse risco), acho que compraria este print, com lindos gatinhos asiáticos um pouco gordinhos.
Compra-se aqui.
(Na verdade acho que me irei transformar de facto nessa velha senhora, mas vou achar o máximo)
Publicada por Ju em 4:28 PM 3 comentários
Esta foi uma das séries do Ano passado (tirada da net) que acabei por ver toda do principio ao fim. É produzida e escrita por um dos autores da série dos Sopranos. Sai completamente dos esquemas de como eu imagino que tenha que ser uma série. Tem personagens complexos que parecem esconder muito mais, mas se calhar não, e episódios onde parece que uma situação se vai resolver, mas afinal não. Em alguns episódio é de facto desesperante porque não acontece nada do que se está à espera, ou se calhar sim, até acontece, só que a um outro ritmo. Os cenários são lindíssimos e os actores excelentes. Fumam todos muitos e os homens são muito misóginos.
... e a segunda série vai começar agora, ambientada uns anos depois da série inicial (que era ambientada em 1960, creio), época de mudanças.
(aqui o início dos inícios)
(o episódio todo aqui )
(aqui, um longo artigo sobre a série com uma entrevista com o seu autor)
Publicada por Ju em 4:53 PM 0 comentários
maravilhoso, (não conhecia este quadro, a mathilde mostrou.), andrew wyeth, "day dream", 1980, eu sou este quadro em muito.
Publicada por Filipa Rosário em 3:00 AM 1 comentários
(Tenho noção que estas receitas todas não interessam a quase ninguém, a não ser a uns poucos brasileiros que vêm cá parar ao blog à procura de receitas de granola. Não se preocupem que vou abrandar, estou só a postar umas que tinha já escrito antes das férias. Mas é uma chatice, porque não tenho post alternativos, há pouco mais a acontecer de interessante aqui dentro da minha cabecinha...)
Ia chamar esta receita de panzanella de espargos porque me inspirei de alguma forma nesta receita, mas a verdade é que a verdadeira panzanella toscana é feita com pão molhado e não pão torrado e portanto é melhor não misturarmos as coisas.
A base desta receita é pão e quanto melhor for o pão melhor é. Penso que qualquer tipo de pão integral poderá funcionar, mas neste caso usei um pão absolutamente delicioso de sementes que tinha comprado na Biocoop. Vale a pena lá ir só pelo pão.
(Clicar na foto para ver em tamanho maior)
Ingredientes:
Pão integral de sementes
rucula selvagem
tomatinhos cereja
2 dentes de alho
1 cebola vermelha pequena (eu gosto de cebola vermelha nas saladas, mas poderá ser usado outro tipo)
espargos
azeite
pimenta
mostarda tradicional (eu agora tornei-me numa grande fã de mostarda tradicional nas saladas frias)
Pré-aquecer o forno. Cortar o pão em pedaços (mesmo se estiver já um pouco duro pode servir) e misturá-lo com azeite, dois dentes de alhos picados e um pouco de oregãos. Colocar o pão no forno, por cima de uma folha de papel de ir ao forno, durante uns 15 minutos.
Numa frigideira aquecer duas colheres de azeite, juntar os espargos partidos em pedaços (os espargos são muito fáceis de preparar, é ir fazendo força e eles partem-se em pedaços pequenos. Eliminar o último pedaço - não a cabeça, o outro lado - que por vezes pode ser demasiado duro. Se os espargos forem muito grossos podem ser cortados ao meio). Salgar e juntar duas colheres de água. Tapar a frigideira e deixar cozinhar uns minutos. A ideia é que fiquem bem "al dente". Quando prontos, colocá-los numa taça.
Entretanto, cortar os tomatinhos em metades ou quartos e colocar na taça.
Cortar a cebola vermelha (ou meia cebola de acordo com os gostos) em pedacinhos pequenos e juntar à taça.
Cortar a rucola se em pedaços demasiado grandes e juntar à taça.
Preparar uma vinagrette com azeite bom e duas colheres de chá de mostarda tradicional.
Retirar o pão do forno, juntar aos ingredientes na taça e cobrir com a vinagrette. Mexer bem.
Se necessário juntar sal e pimenta.
Publicada por Ju em 6:25 PM 2 comentários
Etiquetas: Receitas
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