tal como todos os relógios da biblioteca da faculdade de letras estão parados ou errados, também eu gosto de trabalhar ao sábado de manhã. apanho uma hora que "não é de ninguém". costumo ouvir uma rádio on-line norte-americana, kcsm da california, que só passa jazz. acho que na california o tempo recua 8 horas. então, de manhã, quando ligo a telefonia, eu ouço o programa da madrugada e depois o grande morning cup o' jazz. desfazada nos tempos, que é basicamente assim que ando, às vezes consigo encontrar uma linha só minha, que já é confortável, familiar e segura. uma linha que atravessa o tempo, o espaço e todos os outros, uma linha que sou eu. no início, detestava esses relógios malditos que parecem não ajudar. agora, quase que os cumprimento. eles parecem dizer-me faz o teu tempo, filipinha.
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