também aqui arrefeceu.
hoje o dia amanhaceu com o céu cinzento e dentro da caminha a temperatura era perfeita. sempre tive uma relação muito afectiva com a cama, com todas, aliás. hoje foi um daqueles dias em que fiz as coisas porque tinha de as fazer, ainda não tinha acontecido. passa-se o dia na mesma sala. o ar está pesado. sei também que o frio chegou porque de repente a temperatura dos sítios fechados inverteu e estou a suar, quando sei que daqui a alguns minutos, quando sair, vou sentir as pernas arrepiadas, o que não é muito fixe.
mas o tempo está errático, diz o jp. o céu agora está limpo limpo e daqui vejo o empire state building com luzes azuis e a antena da torre iluminada de branco. os flashes dos turistas vêem-se daqui, de um sofá num cantinho de uma sala 30 ruas abaixo do grande building. mas à tarde o céu pesava.
a esperança é que permaneça assim para finalmente, ao fim de duas semanas, poder ir ao park e perder-me lá dentro. sábado é o dia das panquecas, eheheh. quando era pequena, as manhãs eram boas, é a memória que tenho. lembro-me de estar com a catarina a ver desenhos animados, ou a saltar na cama dos meus pais. há fotografias dos quatro filhos na cama dos meus pais, uma salganhada linda. na verdade, não me lembro de muito, mas tenho umas pinceladas bem presentes de momentos alegres e felizes.
comecei a nadar esta semana, gostei tanto de voltar àquela piscina, mas tinha-me esquecido de como era um gelo lá dentro, nunca suo. penso na piscina da cidade universitária, que tanto me ajuda. o centro desportivo da universitade fica em union square, um graaande espaço, com um jardim que poderia ser fixe se não estivesse em obras há uns anos. há uma feira simpática semanal, onde se podem comprar legumes e fruta biológica. mas aqui biológico não quer dizer que saiba melhor. sou portuguesa e tenho a fasquia alta no que respeita o sabor dos produtos da terra. (é cultural?) o centro desportivo, dizia, é um prédio grande, que integra também dormitários e centros de estudos. na sub-cave fica a piscina, o ginásio, as máquinas e os campos de treino. tudo numa sub-cave, mas em nada nada sombria. há uma loja que vende equipamento, sempre a dizer NYU, e tem um pequeno lounge onde se pode comer e beber e ver a cnn. isto é que é infra-estrutura.
sinto o frio. tenho de recomeçar a escrita.
Friday, October 3, 2008
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2 comentários:
adoro estas descrições do teu qotidiano. consigo imaginar tudo. lugares, emoções e até os teus arrepios de frios. percebes que agora que nos habituaste a estes relatos, nunca mais vais poder pôr-lhes um ponto final? beijão da tua irmã martinha
Sempre que aqui venho espreitar, saio cheia de inveja... que é um sentimento tão feio, sempre ouvi dizer (ou, se calhar, depende do que fazemos com ele). Bom, que Deus me perdoe. :-)
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