Santo António
Apesar das sardinhas carbonizadas, dos preços inflaccionados, da música fuleira e da confusão, na verdade nunca me arrependo de fazer o esforço de sair de casa para ir festejar o Santo António.
O truque é ter boa companhia, escolher uma zona mais calma, estacionar longe e caminhar o resto do caminho a pé de forma a garantir o retorno a casa, não ficar demasiado tempo, comer sardinhas e observar os lisboetas (de todos os tipos) a festejar o seu feriado.
PS - É claro, que se vivesse num bairro popular, provavelmente iria detestar estes festejos tanto quanto detesto o Rock in Rio.
1 comentários:
a imagem dos donos da loja de roupa de homem, ali ao pé da igreja de santos, sentados cá fora, com uma tv manhosa para ver as marchas, uma máquina de café cinzenta dos anos 80 e uma estátua bonita do santo antónio por cima de um gira-discos, foi a coisa mais linda. aí eu senti que os santos eram a sério. acho que se calhar nunca tinha sentido isso. (senti e cavei para casa, claro!)
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