quanta riqueza...
domingo os sobrinhos fizeram oito anos (oito!); ontem a sobrinha foi operada e passou por tudo com muita elegância e força (nunca chorou e quis ir vestida de super-homem para o hospital e para a sala de operações!); amanhã termino a minha passagem por aqui - fartei-me de aprender sobre mim, sobre a humanidade (juro!) e de pensar sobre a vida, a minha e a dos outros; e na sexta a minha prima do coração vai por seis meses para são paulo, a minha prima que é a minha quarta irmã.
nestes quatro meses, foram três os caminhos que fazia entre a minha casa e o meu trabalho. o pensamento mais constante, o mais básico e o mais fixe, tinha-o ali ao pé da Brasileira, no início da Rua Garrett, como quem desce. vinha de casa, o dia no início, com os armazéns do chiado no horizonte e os prédios dos dois lados a apertar o campo de visão. naquele spot preciso, por cima dos armazéns, vê-se o castelo de s. jorge, e o céu todo em cima dele. não há muitas palavras para explicar aquilo que sentia ao olhar para aquele bocado de céu, por cima de um castelo, visto a partir de um dos lugares mais fixes da cidade. é um ponto de fuga mas que devolve com força a força. é muita bom.
sexta de manhã vou mandar-me para a piscina assim como quem se manda para um mar.
1 comentários:
chuac!
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