Who do you think you are?
Tenho sido péssima a postar coisas aqui no blog, mas sinceramente ando sem cabeça para escrever longos posts. Penso neles, mas a capacidade de os passar para o computador é demasiado reduzida. Portanto tem que ser assim, uma coisa de impulso e muito baseado em coisas práticas.
Começando por dizer que o melhor programa que dá neste momento na TV é sem dúvida o "who do you think you are?" da BBC. Dá num canal obscuro e estranhíssimo, que não sei se está disponível para toda a gente, que é o Zoner (74 MEO). Felizmente o Meo deixa-nos programar gravações e vai-me gravando os episódios todos os dias. São um pouco aleatórios, de temporadas variadas e às vezes os episódios são repetidos, mas têm dado regularmente desde que comecei a ver.
Trata-se de um programa em que ajudam uma celebridade qualquer (actor, apresentador, realizador, etc.) pesquisar a sua árvore genealógica e descobrir um pouco mais sobre os seus antepassados. A coisa funciona porque é feito pela BBC, no bom estilo documentário inglês, aproveitando as histórias de vida dos antepassados das pessoas para contar um pouco como era a realidade naquele tempo e naquele local determinado.
Portanto um programa que mistura estilo documental inglês, celebridades, um pouco de reality tv e história social. Estou absolutamente convencida que estavam a pensar em mim quando tiveram esta ideia.
Os programas são muito diferente, uns mais interessantes do que outros. Li algures que eles começam a preparar uma temporada à volta de 12 pessoas, mas que depois vão eliminando aquelas que não têm uma árvore genealógica muito interessante, ou que repetem um pouco temas já abordados.
Entre os que já vi está o do Jeremy Irons à procura das suas raízes irlandesas, o David Suchet a viajar até à Rússia, a modelo Jodie Kidd a perceber que o seu avó não era assim muito boa pessoa, o Jerry Springer (sim, o apresentador malfadado) a descobrir o que aconteceu às suas avós que morreram no holocausto, a actriz Julia Sawalha (da série Absolutely Fabulous) a reaproximar-se das suas raízes tribais na Jordania, a Patsy Kensit emocionada por descobrir que, apesar de o pai ter sido um gangster, muitos dos seus antepassados eram boas pessoas, muito religiosas...
A capacidade que os ingleses têm para terem os arquivos históricos organizados e disponíveis não deixa de me espantar...
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