Saturday, December 27, 2008

:)



Poster anti-guerra com a Joan Baez e as suas irmãs, Pauline and Mimi, em 1968.

daqui

Friday, December 26, 2008

o meu natal com o tempo desdobrou-se em muitos, com novas combinações de pessoas, outros espaços, o peito é grande cabem lá todos mas durantes estes dias há um anulamento pessoal qualquer, parece que estou a ver de fora, de cima. estive com o meu irmão, o meu pai, a minha irmã apareceu num dos jantares, sempre muito convívio, muita papelada, muitos obrigadas, muita gente, muito fixe. aconteceu tanta coisa desde o regresso que a viagem parece estar para trás, e também para cima. hoje colei muitos postais no armário do meu quarto, o que lhe disfarça a pinta ikea asséptica com um mini caos de imagens maravilhosas. assim não deixo que a estadia lá em nova iorque perca o lado real, assim trago marcas de vidinha, como diz o jp, para perto da minha cama, o local sagrado. o ano novo que venha.

Tuesday, December 16, 2008

About blogging...

Monday, December 15, 2008

Orçamentos

Muitas contas se fazem em época de natal... que angústia.

Monday, December 8, 2008

e passaram 3 meses certinhos tão bons, muito intensos, muito românticos e muito cool. da outra vez, no último dia, eu, que gosto de closures, vi o manhattan do woody allen que foi o meu filme da vida durante uns anos e à noite fui com a querida joana ao empire state building. estava emocionada e feliz. desta vez, não sinto necessidade de desenhar o the end, porque a última coisa que eu quero é o fim.
mas pensei num post. queria postar bocados de filmes que fazem o meu sentido, o início do manhattan, a idade da inocência do scorsese, a chinatown da rosa púrpura do cairo (acho), qualquer coisa do spike lee, talvez o lou reed, o when harry met sally, o an affair to remember, o normal.
mas a verdade é que há um único filminho que junta tudo o que nova iorque é em mim, ou foi até ao momento da chegada, mas que continua muito vivo ainda para lá disso. lembro-me de, novinha, o videoclip passar na televisão e eu emocionar-me. é muito embaraçante, mesmo.
convém explicar que tenho um tio que vivia na américa (aqui, in fact) na altura e que eu gostava já de ver filmes. spielberg e assim. o tio sempre foi um bocado qualquer coisa meio fascinante porque não só decidiu ir viver para longe da família, coisa que era super rara e admirável, como escolheu morar em nova iorque. era o meu tio da américa. trazia sempre presentes super loucos para todos, então nova iorque era mais mágica ainda. ele parecia gostar muito, tudo aquilo mexia comigo, ainda mexe claro está.
assim, os filmes e os videoclips passados em nyc, eu gostava deles porque eram fixes mas também porque estavam ligados a uma realidade/liberdade qualquer que eu só conhecia através desse tio, de quem nem sequer era próxima.
quando o videoclip que eu amava aparece, começou logo a funcionar como um selo. tau! a música é xaroposa, tem blacks a cantar, tem uma história pirosíssima, mas sobretudo o pano de fundo é nova iorque. eu acho q na altura nem conseguia perceber isto que estou a dizer, mas sentia genuinamente tudo isto que estou a descrever. as pessoas com casacões em movimento em ruas em obras. pessoas a sair do metro, pessoas com ar pouco feliz, a viver concretamente a vida delas, pessoas num autocarro. era a imagem de nova iorque nos 80's. lembro-me tb na escola primária de ser-nos explicada a paisagem rural e a paisagem da cidade, e eu sentir tão mais, mas tão mais da cidade.
eu tenho muita vergonha de partilhar isto, mas isto sou eu e por isso a vergonha que se lixe.este é o videoclip:

não é maravilhoso? dentro da categoria "sem explicação", gosto verdadeiramente dele. (eu cresci, o tio emprestou-me 2 vezes a casa dele em nova iorque e nem tenho como lhe agradecer.)

Tuesday, December 2, 2008



Daqui

Monday, December 1, 2008

ao contrário da ju, ou do desenho que a ju postou, não estou stuck, deveria até estar um bocadinho mas não estou. de amanhã a uma semana, dar-se-á o regresso. apetece-me dar um abraço forte a cada uma das minhas pessoas, as tais que viveram as mudanças todas nas suas vidas. tenho curiosidade em saber como estão as vidinhas de todos, se tudo mudou para que tudo fique na mesma ou se, in fact, há realmente alteração. (na vida de algumas, sei bem que sim.) eu tenho saudades de muita coisa, mas é uma saudadinha leve e simpática. se essa saudade fizesse um braço de ferro com a vontade que tenho de continuar por aqui, perderia. a cidade é viciante, aqui o acesso às coisas do meu coração é tão mais facilitado, o trabalho tem sido feito. passei muito tempo sentadinha na labuta e o tamanho do meu rabiosque é disso prova. n fui a muitos museus, fui a alguns concertos e fui imenso ao cinema. vi realizadores maravilhosos à frente e a minha cabeça ganhou uma outra percepção desta coisa dos filmes. não me livro da sensação de ser uma pulguinha pequenina a picar territórios infinitos de ideias, mas já cá canta mais conhecimentozinho. comi coisas novas e bebi pouco, porque é caro. comi muitos muitos doces. nadei menos. (e o tamanho do meu rabiosque também é disso prova.) revi caras, assisti a uma cadeira maravilhosa dada por um professor maravilhoso. voltei a sítios e conheci outros que criaram em mim vontade de a eles voltar. não comprei muitos cd's, mas comprei bastantes dvd's. se pudesse morava no cinema americano dos anos 70, mas seria triste. vi um filme que fez a ponte toda entre a minha paranóia (a mais antiga) com os 60's e 70's e o tema da minha tese, deu alguma closure a um fio condutor qualquer, chama-se alice's restaurant e é do arthur penn, o realizador do bonnie and clyde.
eu, se pudesse, ficaria. como não posso, penso no mais. galões e tostas de queijos, sobrinhos a treparem por mim acima, melgar os meus irmãos, passeios com o jp no carro dele a ouvir qualquer coisa a caminho de um sítio qualquer, as caras e as vozes e o toque de toda a gente. a pessoa não se pode pôr com muitas merdas. eu continuo a agradecer a minha sorte, eu sinto-me agradecida.
tanta medida tirada não me deixa cair dentro do capítulo. volto a ele.

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