Wednesday, October 31, 2007

ehehehe
estou a ouvir o zeca afonso na última hora solitária antes da big-big party.
que coisa mais bonita.

Dia dos Mortos

A vantagem de ter tido avós que moravam em Coimbra é que quando era pequenina cheguei a fazer a ronda das casa dos vizinhos, no dia dos mortos cantando:

Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós,
Para dar aos finados
Que estão mortos e enterrados
À bela, bela cruz
Truz! Truz!
A senhora que está lá dentro
Sentada num banquinho
Faz favor de vir cá fora
P´ra nos dar um tostãozinho.

Na verdade nós cantávamos bolinhos... e acho que era isso que recebíamos, mas bom...

Margot at the Wedding

Tuesday, October 30, 2007

estou a (tentar) fazer uma tese sobre road-movies e a cinemateca sai-se com isto.
há uns anos, estava a fazer uma outra sobre o cassavetes, o john, e a cinemateca também esteve lá para mim.
bem-hajam, meus senhores.

ROAD MOVIES: LEMBRANDO JACK KEROUAC (Início)
em colaboração com Projecto On the Road. Remembering Kerouac.
São os fi lmes “pela estrada fora”, como no célebre romance de Jack Kerouac. Como género começaram no fim dos idos anos 60 com EASY RIDER e BONNIE AND CLYDE, mas sobretudo, claro, com EASY RIDER:
filmes em que uma personagem ou um grupo restrito de personagens partem ao encontro da fuga – seja ela de outrem ou da vulgaridade dos dias – e percorrem, na estrada, um percurso de redenção ou, pelo menos, a sua procura. A fórmula tem evidentemente mais ingredientes, e está intrinsecamente ligada a um universo e a uma geração americanos, mas pode resumir-se assim.
Para além dos citados, há títulos obrigatórios em qualquer “road movie’s list”, por exemplo, Two-Lane Black Top, de Monte Hellman ou o mais obscuro ROAD MOVIE, de Joseph Strick (ambos de 1974), mas é particularmente sedutor pensar nas infl uências do género entendido enquanto tal nos anos 1960 e nas suas variações. Entre as primeiras contam-se clássicos como
IT HAPPENED ONE NIGHT (Capra, 1934), THE WIZARD OF OZ (Fleming, 1939), THE
GRAPES OF WRATH (Ford, 1940) ou, da década seguinte, mais próximos do espírito geracional do género, THE WILD ONE (Laslo Benedek, 1953) ou Rebel without a Cause (Nicholas Ray, 1955)… As variações permitidas pelo género incluem fi lmes entre si tão diferentes como – e os
exemplos podiam somar e seguir – Motorpsycho! (Russ Meyer, 1965), Week-End (Godard, 1967), In Lauf der Zeit / Ao Correr do Tempo (Wim Wenders, 1976, mas também PARIS. TEXAS, incluído no programa deste mês), Les Rendez-Vous d’Anna (Chantal Akerman, 1978), Route OneUSA (Robert Kramer, 1989), Dead Man (Jim Jarmusch, 1992), Honkytonk Man (Clint Eastwood, 1992), Even Cow-Girls Get the Blues (Gus vanSant, 1994) ou o desacelerado THE STRAIGHT STORY (David Lynch, 1999)… Exibimos alguns entre estes e outros títulos indispensáveis, como VANISHING POINT, DUEL ou, numa primeira exibição na Cinemateca, CONVOY de Peckinpah.
Assinalando os 50 anos da publicação de On the Road, de Jack Kerouac, 15 artistas plásticos portugueses reuniram-se para evocar a data, apresentando obras infl uenciadas pela escrita de Kerouac, pelo seu universo e o da Beat Generation em geral, numa exposição a decorrer em Lisboa em Novembro. À Cinemateca, pela mesma ocasião, propuseram a organização de uma
retrospectiva que contemplasse os Road Movies, indo de encontro a uma ideia de programação já existente. Este Ciclo vem daí, prolongando-se no próximo mês de Dezembro.

EASY RIDER
Easy Rider de Dennis Hopper
com Peter Fonda, Dennis Hopper, Jack Nicholson
Estados Unidos, 1969 - 94 min / legendado em espanhol

Seg. [05] 21:30 Sala Dr. Félix Ribeiro
Programação Novembro 2007
DUEL
Um Assassino pelas Costas de Steven Spielberg
com Dennis Weaver, Eddie Firestone, Lou Frizell, Tim Herbert
Estados Unidos, 1971 - 90 min / legendado electronicamente em português

Qui. [08] 19:00 Sala Dr. Félix Ribeiro
THELMA & LOUISE
Thelma e Louise de Ridley Scott
com Susan Sarandon, Geena Davis, Harvey Keitel, Michael Madsen
Estados Unidos, 1991 - 129 min / legendado em português

Ter. [13] 19:00 Sala Dr. Félix Ribeiro
WEEK-END
Fim de Semana de Jean-Luc Godard
com Jean Yanne, Mireille Darc, Jean-Pierre Léaud
França/Itália, 1967 - 102 min / legendado em português

Seg. [19] 19:00 Sala Dr. Félix Ribeiro
CONVOY
O Comboio dos Duros de Sam Peckinpah
com Kris Kristoff erson, Ali MacGraw, Ernest Borgnine, Burt Young
Estados Unidos, 1978 - 110 min / legendado electronicamente em português

Qua. [21] 19:00 Sala Dr. Félix Ribeiro
LONGE DAQUI de João Guerra
com Canto e Castro, Filipe Cochofel, António Pedro Figueiredo, Maysa Marta, Glícinia Quartin, Manuela de Freitas
Portugal, 1993 - 100 min

Qua. [28] 22:00 Sala Luís de Pina
VANISHING POINT
Corrida Contra o Destino de Richard Sarafi an
com Barry Newman, Cleavon Little, Dean Jagger
Estados Unidos, 1971 - 96 min / legendado electronicamente em português

Qui. [29] 19:00 Sala Dr. Félix Ribeiro
Programação Novembro 2007
PARIS, TEXAS
Paris, Texas de Wim Wenders
com Harry Dean Stanton, Nastassja Kinski, Dean Stockwell, Aurore Clément, Hunter Carson
Alemanha/França, 1984 - 142 min / legendado em francês

Monday, October 29, 2007


é a rainha

Sunday, October 28, 2007

Revisiting Brideshead Revisited

Aparentemente resolveram fazer uma adaptação para cinema de um livro que eu não li, mas que já tinha sido uma série imensamente boa da BBC... Veremos. Esta versão não tem o Jeremy Irons, mas tem a Emma Thompson, talvez valha a pena.

Fotos aqui

Tuesday, October 23, 2007




















esta semana nasceu uma sobrinha, filha de uma amiga de há 20 anos, é linda linda. retomei com precisão cirúrgica a tese. finalmente comprei o nebraska, que é perfeito. o verão já lá vai mesmo. não vejo os meus sobrinhos há tanto. para a semana há grande festa por ocasião dos meus 30. tenho uns sapatos novos. a casa da minha família na beira baixa está a ser refeita e vai ficar muita gira. os gatos continuam aqui, pelo pátio, e eu tento convencer-me de que gato não sou.

Tuesday, October 16, 2007

Tchau, Pai!



(encontrado aqui)

A música da minha vida?

Potato chips.mp3

Friday, October 12, 2007

Paulo Autran 1922-2007


Para ouvir aqui, Paulo Autran recita Drummond de Andrade.


(Houve uma altura que ouvia muito este disco, o que é dizer muito porque de forma geral não gosto nada de ouvir pessoas a recitar poesia)

Wednesday, October 10, 2007

Um site precioso

Neste site encontrarão linkados e disponíveis para serem vistos quase todas a séries e documentário de que se lembrem. Os links não funcionam sempre, a qualidade por vezes não é a melhor, e por vezes terão legendas em estranhas línguas asiáticas. Mas... é perfeito para quem tem um portátil, gosta de ver séries sozinho, não tem tv cabo, tem internet wireless, um sofá confortável e uma gata simpática ;). O menu completo de episódios das séries da nossa vida à disposição.

(By the way, a nova série do House está cada vez mais caricata, mas talvez por isso mais divertida. Imaginam-no com 40 assistentes?)

ontem à noite, recebi um sms de uma irmã que dizia ter acabado de ver no vh1 5 videoclips do suede, a banda por que me apaixonei no liceu, quando vivíamos num subúrbio que eu amo chamado queluz.
eu tenho 3 irmãos mais novos, sempre dormi no mesmo quarto com a catarina (já disse isto, bem sei). a minha adolescência, tal como a minha infância, foi muito feliz. e a coisa da música, que sempre tanto bombou, foi vivida intensamente por mim mesma e, por contiguidade proximidade e necessidade, pela catarina e pelos outros 4. os suede foram uma descoberta pessoal, um amor forte que passou mas, como todos os amores, ainda estão dentro de nós a habitar alegre e silenciosamente o espaço que sempre terão porque é deles. eu não conhecia o bowie, sem ser os êxitos meio decrépitos do final dos 80's. o bowie é que é. mas gostei muito de ver um homem a cantar desesperado, deixar-se de merdas e ir aos agudos sem pudor. era muito feminino, aceitava-o e cantava-o. depois, era o piano e a distorção pseudo-rebelde e a fazer disso o pano de fundo de poemas mmm.... menos bons. aquilo era uma sinfonia bem bonita aos ouvidos de uma menina da linha de sintra que usava botas de biqueira de aço (mas que sempre gostou da harmonia) e que sabia que o futuro é que era, é que havia de ser. a britpop veio por arrasto.
ouço o so young hoje e fico toda arrepiada. é link directo a uma certa meninice, mas é muito mais a descoberta da música por mim mesma, de uma liberdade muito adolescente mas muito muito linda.
a catarina enviou-me a mensagem a falar disso mesmo.
irmãos é que é, porra.

Monday, October 8, 2007

Amy Winehouse

Depois de ouvir uma vezes a senhora Esther Phillips lembrei-me com quem a sua voz se parece um pouquinho...

Esther Phillips



(Estava pesquisando sobre esta cantora de vida conturbada, quando descobri este outro vídeo onde ela é apresentada por um senhor bem conhecido :)

Sunday, October 7, 2007

Estamira

Trailer



(gostava muito de ver este documentário)

Um pouco de música...

Powered by eSnips.com

A escolha das músicas é muito aleatória, variada, mas fixe... ando ainda a explorar as potencialidades destas playlists. Queria deixá-la aqui ao lado, em vez de num post, mas descobri que só a fili é que tem direitos sobre o template :)

Saturday, October 6, 2007

Pomba-gira beats


Hu, hu... com a vontade que tenho de ir por aí dançar ao som de música boa esta super compilação vem mesmo a calhar... a internet tem tudo, é inacreditável. Não consigo fazer o link para o post original portanto fica aqui o texto do post e o link do site. Procurar o post de 21 do 7: Pomba-Gira beats












"Pomba-Gira beats; uma coletânea feita pra dançar!

Esse é um projeto que mó tempo estava guardado. E por preguiça e falta de tempo fui deixando de lado.
E dessa vez eu tomei coragem, e resolvi colocar lado a lado uma parte das melhores músicas cantadas por super vozes femininas, tais como:
Marva Whitney, Nina Simone, Minnie Riperton, Ella Fitzgerald, Roberta Flack, Aretha Franklin, Lyn Collins, Sarah Vaughan, Sharon Jones, Marlena Shaw, Yvonne Fair, Fontella Bass, Spanky Wilson e outras. Essa mulherada realmente é foda!
Muitas dessas canções já deram o ar da graça aqui no SaravaClub* e outras não, por isso resolvi dar uma ‘lapidada’ nos plays, e fazer um ‘catado’ de responsa pra galera.
Pois é bem provável que muitas pessoas não conseguiram abraçar tudo, e agora é só aproveitar essa oportunidade.
E quando digo que o disco é pra dançar, é verdade; pois o Funk é o carro chefe, e na seqüência o Soul domina. Pra quem vai dar uma festa e não tem um Dj, pode colocar esse play na vitrola e arrastar as ‘havaianas’. E se o assoalho da residência foi encerado com uma Parquetina, descalço é melhor ainda.
É lógico que no meio do disco tem aquele momento pra tomar um ‘Ki suco’ e observar aquela lua poética, mas é mínimo. Pois o esquema é dançar.
Atenção mulheril, essa coletânea foi feita pra vocês, espero que gostem.
Abraços,
Niell.
"

PS- sites de música inacreditáveis têm os nossos amigos brasileiros. Depois deixo aqui mais uns links fixes.

PS2 - Pergunto aqui aos nossos 3 leitores e a toda a família da Filipa ;), será que alguém sabe de um sítio bom para ir dançar em Lisboa? Ando desinformada.

ps3 - Podiamos era pegar nestes discos e ir bater o pé lá no terraço novo da Filipa ;)

Friday, October 5, 2007

Colours in New York

Thursday, October 4, 2007

encontrei uma crítica ao concerto do caetano. eu não resisti e já ouvi.
a crítica explica bem, concordo.
é a puta da loucura:


Por Carlos Augusto Gomes

Cê ao Vivo, novo trabalho de Caetano Veloso, foi gravado em junho na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Como o próprio nome indica, o CD documenta a turnê do álbum Cê, lançado no ano passado. No palco, assim como no estúdio, o veterano cantor e compositor está acompanhado de uma banda compacta (o guitarrista Pedro Sá, o baixista Ricardo Dias Gomes e o baterista Marcelo Calado) e de som bem roqueiro. Roqueiro como Caetano não era desde o início dos anos 70.

Apesar do nome Cê ao Vivo, somente pouco mais de um terço do álbum é composto por músicas de Cê - seis das dezessete faixas. O restante é basicamente uma mistura de canções do exílio em Londres ("Nine Out of Ten", "London London", "You Don't Know Me"), sucessos de diversas faixas de sua carreira ("Fora da Ordem", "Como Dois e Dois", "Um Tom") e clássicos em versões radicalmente diferentes das originais ("Sampa" e "Desde Que o Samba É Samba").

Essas duas faixas são justamente as melhores do disco. "Desde que o Samba é Samba" virou uma espécie de samba rock desconstruído, com direito a um espetacular trabalho de Pedro Sá na guitarra. Já "Sampa", originalmente um choro, aparece transformada num rock repetitivo e hipnótico. Outros belos arranjos são os de "London London" (uma versão minimalista), "Como Dois e Dois" (um blues) e "Nine Out of Ten" (mais acelerada).

E há também as canções de Cê, de longe o melhor álbum de Caetano desde o início dos anos 80. Novidades como "Outro", "Rocks", "Odeio" e "Minhas Lágrimas" não fazem feio diante de "Sampa" ou "Nine Out of Ten". Os aplausos e gritos do público ouvidos durante essas faixas (tudo captado, aparentemente, sem overdubs posteriores em estúdio - mais um ponto para o cantor) não deixam mentir - estão aí novos clássicos.





















falta só uma semana. é que já só falta uma semana.

Wednesday, October 3, 2007

That's all I need...

Não conheço o filme e não sou a maior fã do Steve Martin, mas vi este vídeo linkado no outro dia como sendo um dos melhores monólogos do cinema e tenho que dizer que de facto é bom...


thought i would run out of things to say

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